O bitcoin é a primeira criptomoeda da história. Criada em 2009, a moeda digital, que funciona como meio de troca pela internet, aos poucos foi ganhando notoriedade e gerando lucros exorbitantes nos anos seguintes. Atualmente, vive um momento de incertezas, valorizando e desvalorizando de acordo com a demanda deste mercado.
Foi só em 2011 que o bitcoin ultrapassou a barreira de um dólar. Com a crescente procura, chegou ao patamar de US$ 20 mil em 2017. Em 2020, sua cotação tem oscilado entre US$ 5 mil e US$ 10 mil.
Tudo começou com um artigo publicado em 2008 com a misteriosa assinatura de Satoshi Nakamoto, considerado o pai do bitcoin. “Misteriosa” porque a identidade do criador nunca foi confirmada na vida real. Até hoje não se sabe se este é apenas um codinome de alguém ou se representa um grupo de pessoas.
A moeda digital fica guardada em uma carteira virtual, protegida com criptografia, e suas transações financeiras não precisam de um intermediário, como os bancos.
Desta forma, existe um sistema chamado blockchain, onde ficam registradas publicamente todas as transações realizadas com a moeda. Porém, as informações de cada usuário são mantidas no anonimato e não deixa rastros. Desde que foi criada, a criptomoeda já movimentou cerca de R$ 50 trilhões.
Como adquirir bitcoin?
Para ter acesso ao bitcoin, a pessoa deve passar por um processo chamado de “mineração”. Na técnica, os próprios usuários as produzem. Para participar, os interessados devem ter computadores desenvolvidos especificamente para este fim, conectados à rede criada por Nakamoto.
Assim, eles competem em desafios matemáticos por dias para conquistar o acesso a blocos de bitcoin. O processo está estruturado para que a moeda seja produzida de forma gradual, chegando ao total de 21 milhões de unidades no ano de 2140. Isso mesmo, só daqui a 120 anos.
Outras duas maneiras de conseguir a moeda são comprando ou aceitando-a como forma de pagamento em alguma transação on-line. Para comprá-la, é preciso procurar corretoras que realizam o negócio, como se faz com qualquer outra aplicação.
Bitcoin é seguro?
Sim, o bitcoin é seguro. Com a criptomoeda em sua carteira digital, é quase impossível alguém conseguir ‘roubá-la’. Isso porque, para conseguir ter acesso à carteira de outra pessoa, seria necessário invadir milhões de computadores em todo o mundo.
Se as moedas estiverem em uma corretora, as chances são maiores, mas continuam sendo mínimas. A segurança proporcionada pela carteira virtual é superior a dos bancos tradicionais, mas isso não significa que elas estejam desprotegidas.
Onde o bitcoin é aceito?
A criptomoeda pode ser aceita em qualquer estabelecimento comercial, basta o local se preparar para ter o bitcoin como forma de pagamento. Tanto comércios físicos como on-line podem adquirir tecnologias e começar a aceitar a moeda digital.
Assim, quem tem interesse em pagar em bitcoin basta perguntar se o local aceita ou procurar pela indicação nas formas de pegamentos.
Bitcoin como investimento
Os bitcoins acabaram sendo uma forma bem atraente para investidores pela possibilidade de gerar grandes lucros. Apesar disso, o investidor deve tomar muito cuidado ao apostar na criptomoeda, pois sua volatilidade é muito alta.
Os ganhos com ela podem ser muito grandes, mas os prejuízos também. Então, o ativo é recomendado como uma forma de diversificação para investidores que aceitam correr mais riscos.
Por que o bitcoin oscila tanto de valor?
A criptomoeda não tem um preço fixo, e sim um valor definido diariamente pelo mercado de acordo com sua oferta e demanda.
Ou seja, se a quantidade de pessoas com apetite para comprar for maior que a daquelas que desejam vender, o preço sobe. Caso contrário, o preço cai.
O bitcoin é regulamentado no Brasil?
Sim. Desde agosto de 2019, a Receita Federal instituiu que todos que operam com moedas virtuais deverão começar a reportar ao governo as transações que fizeram no mês anterior.
Com isso, ela segue o mesmos critérios de qualquer outro investimento e devem ser declaradas no Imposto de Renda.
Fonte: Estadão
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